quinta-feira, 11 de março de 2010

QUERO QUERO






QUERO QUERO (Vanellus chilensis),
Ontem, quarta-feira, ao sair para minha caminha matinal, resolvi que iria dar um passeio, então fui até São Paulo, a beira da represa gurapiranga, onde tem uma Igreja Messiânica, eu religioso? Não! Mas esse lugar é para mim como mágico, pois todas as vezes em que lá fui volto reenergizado, talvez pela serenidade e a beleza do lugar, não é a toa a denominação de lá ser: “SOLO SAGRADO”. Como sempre para estar em paz e esquecer os meus problemas me escondo atrás das minhas lentes, e ontem não foi diferente, então pude pela primeira vez prestar atenção a uma ave que lá é comum, o “quero quero”.
Durante minha caminhada pelo gramado da Igreja, às margens da represa, deparei com 4 aves "quero quero", que vieram de forma agressiva e estridente atacar-me, foi então que reparei que estava próximo a um ninho, sentei e fiquei por algum momentos a observa-los, e vi o quão infinito é o poder e desejo deles de preservação, dois fingiram estar chocando em outro lugar, para que assim se fosse eu um predador, ir pra lá, outro fingiu estar machucado sendo assim presa mais fácil, e tudo isso para poder preservar o verdadeiro local do ninho, então para que meu texto seja de mais fácil entendimento, postos algumas fotos dos quero queros. Assim como parte do trecho abaixo estraído do wikipédia.
O quero-quero é uma ave que mede aproximadamente 36 cm de altura e pesa em média 300gr,e na junção de suas asas, encontra-se um par de esporões de aproximadamente 1 cm, caracteriza-se pelo colorido geral cinza-claro, com ornatos pretos na cabeça, peito e cauda. A barriga é branca e a asa tem penas verde-metálicas. Apresenta um penacho na região posterior da cabeça; o bico e as pernas são vermelhadas e tem um par de esporões no encontro das asas. O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarma quando algum intruso invade seus domínios. É uma ave briguenta que provova rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom proveito da convivência com o quero-quero, pois, conforme a entonação, o grito dessa ave pode significar perigo. Então os grandes roedores procuram refúgio na água.O quero-quero, afasta os intrusos que se aproxima de seu ninho, fingindo-se ferido.Distribuição geográfica: O quero-quero é uma ave típica da América do Sul, sendo encontrado desde a Argentina e leste da Bolívia até a margem direita do baixo Amazonas e principalmente no Rio Grande do Sul, no Brasil. Habita as grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas.
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grato

terça-feira, 2 de março de 2010

O João de Barro, construtor e arquiteto


Não há dificuldade de se conhecer um ninho de João de Barro (furnarius rufus). Na vizinhança imediata, nas árvores que as rodeiam ou nos paus dos currais, encontra-se uma casinha deste deste amigo do homem. Até nos postes elétricos e telefônicos, como se quisesse colocar-se em contato com a sociedade, vê-se uma bola de barro, que mais parece um diminuto forno antigo de padeiros.
Não alcança o tamanho de um sabiá. É na cabeça e dorso, se não tirante ao roxo, de cor ferrugem acanelada e na parte inferior mais claro, tendo o peito quase branco.
Lendas em torno deste pássaro não faltam, mas essa que se sua fêmea o trai ele a fecha dentro da casa deixando-a lá para que morra de fome. não sei qté que ponto isso possa ser verdade, mas nas cidades interioranas isso é tido como certo.
Não bastasse ele ser um grande engenheiro e arqueiteo, é ainda solidário, pois depois de ter usado seu ninho para choca ele o abandona intacto e outros pássaros servem-se dele para ali usar também como ninho
A foto ao lado foi por mim clicada no parque Ipanema, em Ipatinga, Minas Gerais, uma canária da terra a usar o ninho do João de Barro abandonado para ali construir o seu, inclusive tive o privilégio em fotografa-la com o alimento no bico para seu ou seus filhotes.

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